TEXTO CASS 1
O presente trabalho é uma analise sobre a clínica nos serviços substitutivos em saúde mental, como possibilidades de reabilitação e resgate da cidadania dos pacientes portadores de transtornos mentais, bem como de valorização do sujeito. Trás também uma abordagem desde a reforma psiquiátrica até a situação atual dos CAPS.
A participação do profissional de serviço social na conquista dos direitos, a criação dos serviços, enquanto prática privilegiada pelo governo. Aponta também as questões que tem grande impacto nas atividades entre paciente e profissional, a importância dos CAPS, e para o que deles utilizam.
Para entendermos melhor os CAPS, que, no entanto é herdeiro direto da reforma psiquiátrica é importante voltar ao percurso que se desenvolve desde a instalação da psiquiatria até o modelo atual da prática em saúde mental. A época das revoluções no século de XVIII foi inicio da psiquiatria como é conhecida nos dias atuais, a imagem do doente mental não representava á figura do cidadão, pois o "louco" não era reconhecido como um sujeito com razão e direitos .
A expressão da loucura não se configurava como desrespeito do contrato social; porém estado colocou em evidência uma intervenção na vida desses sujeitos, privando-os do direito de exercê-lo (castell, 1987).
Tal intervenção ocorreu através da cumplicidade do saber psiquiátrico que assegurava á sociedade que o doente mental não possuía condições de nela conviver, desta maneira o estado fica autorizado a gerenciar a loucura da melhor maneira possível para o bem estar de todos.
Dois séculos de manicômios, marca a historia a partir da chegada dos grandes hospitais ao longo do século XIX, o entendimento sobre manicômios, era de internato educacional proposto por PINNEL (Philippe Pinnel-médico Francês, considerado o pai da psiquiatria) Para um ambiente de submissão violenta do louco com o ponto de vista na lesão orgânica presumível que acarreta a enfermidade mental e não na dessa razão (Pessoti, 1996).