Preferências e Política
Aluno: Gabriel de Araújo Palmés.
Matéria: Introdução à Ciência Política.
Ficha bibliográfica: SUNSTEIN, Cass. “Preferências e política”. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 1, 2009, pp. 219-254.
O autor tem como objetivo, apresentar o método de formação das preferências, ele também comenta sobre o bem-estar e a autonomia da população dentro de uma democracia constitucional. O texto comenta sobre as concepções da política clássica e da política moderna. Revela também a influência da mídia na formação das preferências restritas do indivíduo.
A respeito das preferências, o autor alega que: não são sempre as mesmas, porém, são adequáveis ao contexto, cultura e uma série de outros fatores (p. 221). Em seguida, autor diz que, na política moderna, em uma democracia constitucional, as preferências são utilizadas como principal fundamento da escolha política (p. 222). No entanto, é dito que bem-estar e satisfação de preferências são coisas diferentes, visto que, as preferências não são sempre as mesmas, logo, a realização destas, nem sempre está acompanhada de bem-estar e da autonomia (p. 225-227).
Sobre a mídia, Sunstein menciona a “doutrina da equidade”, que demanda a abrangência de diferentes vertentes de um assunto, oferecendo o mesmo tempo aos diferentes pontos de vista, assim, há uma oferta de oportunidades para a formação de preferências (p. 236-237). Porém, é necessária a regulamentação no conteúdo que a mídia passa, para que conteúdos banais, impróprios e outros não se propague (p. 244).
Por fim, o autor conclui que, a restrição e a consideração de ideias diferentes são necessárias na esfera pública moderna (p. 251). No final, até de forma irônica, é dito que essas restrições existem em prol da democracia ou do liberalismo (p. 251)