Testes em softwares: literatura vs realidade
André Luís Silva (UFOP) andreluismg@gmail.com
Larissa Calman de Oliveira (UFOP) larissacalman@hotmail.com
Lucas Henrique Delovo Carara (UFOP) lucas.delovo@hotmail.com
Resumo – Nos dia atuais, os softwares tornaram-se os executores de um grande número de atividades operacionais do cotidiano do cidadão comum. Entretanto, estes mesmos softwares são suscetíveis a erros. Estes geram prejuízos, perda de tempo, e outras consequências danosas. Uma forma de evitar ou mesmo minimizar a ocorrência dos erros em softwares é a realização de testes. Contudo, como escolher os testes a serem engendrados? Quem serão os responsáveis pelo planejamento e realização dos mesmos? Como realmente ocorre o processo de testes em uma empresa? Essas e outras questões conduziram a discussão apresentada neste texto, que valeu-se como ferramentas para a pesquisa, a revisão de literatura e a realização de um estudo analítico de caso. Neste estudo de caso pode-se investigar quais procedimentos (narrados na literatura) são realizados, quais não são, e os motivos vigentes que impedem a realização plena destes processos de teste.
Palavras-chave: Engenharia de Teste; Qualidade de Software.
1. Introdução
Já não é nova a narrativa de que os softwares estão ligados a uma grande diversidade de atividades de muitos cidadãos (CRUZ, 2009; PRESSMAN, 1995; REZENDE e ABREU,
2008). Entretanto, estes softwares estão suscetíveis a erros. Logo, como garantir a inexistência de falhas nestes? Como validar sua eficiência, segurança e eficácia? Um dos caminhos narrados na literatura é o emprego de testes nos mesmos (CRUZ, 2009; PRESSMAN, 1995;
DENIS e ALINE, 2008).
Mesmo os testes em softwares sendo necessários, como definir o melhor a ser engendrado? Há um consenso sobre quantos e quais devem ser realizados? Quais tipos de testes são conduzidos, e como são efetuados? Quem são os responsáveis pela escolha e manipulação dos testes? Qual a motivação que torna