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A TEORIA DA DISSONÂNCIA COGNITIVA DE LEON FESTINGER

A teoria da dissonância cognitiva é um estado psicológico que descreve o sentimento desconfortável que surge da diferença entre aquilo que o indivíduo acredita ser verdade e aquilo que o indivíduo sabe ser verdade. O termo dissonância cognitiva descreve pensamentos conflitantes com as crenças pessoais. Ela fez com que desencadeasse muitos experimentos em psicologia social. Possui valor heurístico e, descobriu fenômenos de formação e mudança de atitudes. Esta teoria tem recebida muita crítica, a maioria negativa, mas tem um valor e um grande apoio empírico que recebe através de experimentos realizados para testar suas proposições. O ponto central desta teoria é que nós procuramos um estado de harmonia em nossas cognições. Cognição é qualquer conhecimento, opinião ou crença, em relação ao ambiente, à pessoa e ao seu comportamento. Quando os elementos cognitivos são relevantes, diz-se que estão em dissonância se, considerando-se apenas os dois, o contrário de um seguir-se do outro. Havendo dissonância cognitiva o indivíduo tenta reduzi-la ou eliminá-la e se comporta de forma a evitar acontecimentos que a aumentam e que a provoquem. A intensidade dela varia de acordo com a importância, e só pode ser reduzida ou eliminada se houver acréscimo de novas cognições ou mudança das cognições existentes. Caso não haja acréscimo ou mudança, recorre-se a comportamentos que levam ao um estado consoante. Duas grandes contribuições aprimoraram a teoria. Uma de Brehm e Cohen e outra de Aronson. A de Brehm e Cohen foi a de ressaltar dois pontos importantes: um é a idéia de compromisso para manifestação para reduzir a dissonância, o outro, é a noção de volição, como elemento determinante da existência da dissonância. A contribuição de Aronson é que ele ressalta o papel do eu (self). Para ele, dissonância decorre do fato de nós não gostarmos de parecermos estúpidos ou imorais. Uma das preocupações de Festinger é sobre a