Teste
Wellington de Oliveira
Doutor em Linguística Aplicada e Estudos da
Linguagem – PUC/SP.
Professor – FASB e UMESP. ollivell@gmail.com Discute-se, por meio deste artigo, o papel desempenhado pelos professores e alunos na formação tecnológica e o seu impacto na constituição de um processo pedagógico virtual. Com base em autores como Oliveira (2009), Freire (2008), Kenski (2003) e Valente (2002), analisa-se a mudança das formas de interação entre quem aprende e quem ensina e a mudança do modo como se reflete sobre a natureza do conhecimento em ambientes virtuais de aprendizagem.
Palavras-chave: Formação tecnológica. Processo pedagógico virtual. Educação a distância.
Dialogia, São Paulo, v. 8, n. 2, p. 279-289, 2009.
Artigos
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sendo discutido
1 Introdução
deste objetivo, será discutida a questão da tecnologia e educação, seguido pelo debate sobre a formação de professores e alunos em contextos virtuais de aprendizagem.
A era da informação e o desenvolvimento das novas tecnologias da informação e da comunicação geraram novas questões e exigem um reposicionamento das perspectivas, no campo da educação, criando novas necessidades na formação dos indivíduos para o século XXI.
Temos no debate geral um consenso de que as tecnologias dominam o nosso quotidiano numa proporção só ultrapassada nos exercícios de imaginação da ficção científica. Entretanto, conforme
Morgado (2001), a história do uso da inovação tecnológica no ensino tem se pautado, no entanto, por sucessivos fracassos, sendo vários os fatores que contribuíram para esse insucesso. Entre eles, a autora ressalta a falta de identificação clara dos objetivos da utilização de novas tecnologias, a ênfase dada ao meio e não ao conteúdo e a inevitável resistência à mudança. Todavia, o que representam novas tecnologias no ensino? São ferramentas para dificultar o trabalho