educaçao no brasil
Euclides foi enviado à frente de batalha como correspondente de O Estado de S. Paulo, para escrever uma série de reportagens e preparar um livro sobre a guerra. Participou, de agosto a outubro de 1897, da quarta e última expedição. Tomou contato com uma cidade semi-destruída pelos constantes bombardeios, com seus habitantes privados de água e comida devido ao cerco do Exército. Sua observação foi prejudicada por tais condições, que se somaram à formação científica, de base positivista e evolucionista, com os preconceitos raciais próprios à época, que traziam a crença na inferioridade dos não-brancos.
Passeou, dentro da cidade, em 29 de setembro, como contou no penúltimo artigo para o jornal: "passeio perigosamente atraente, com os jagunços a dois passos apenas, nas casas contíguas". Anotou, no mesmo dia, na caderneta de bolso que trazia consigo: "Não posso definir a comoção ao entrar no arraial." Decepcionou-se com o aspecto daquela povoação estranha, cujas ruas eram substituídas por um "dédalo desesperador de becos estreitíssimos". As casas se acumulavam "em absoluta desordem", como se tudo aquilo tivesse sido construído "febrilmente — numa noite — por uma multidão de loucos!" Criticou a ausência de linha reta e de planejamento no traçado de Canudos. Assustou-se ainda com o interior