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Data:____/____/____
Um homem rico, mas avarento, tinha perdido dentro de um alforge uma quantia em ouro bastante avultada. Anunciou que daria cem mil réis de alvíssaras a quem lha trouxesse.
Apresentou-se-lhe então em casa um honesto camponês levando o alforge. O nosso homem contou o dinheiro e disse:
- Deviam ser oitocentos mil réis que foi a quantia que eu perdi. No alforge, encontro apenas setecentos; vejo, meu amigo, que recebeste adiantando os cem mil réis de alvíssaras. Estamos pagos, por conseguinte. O camponês, que nem por sombras tocara no dinheiro, não podia nem devia contentar-se com semelhante agradecimento. Foram ter com o juiz, que, vendo a má fé do avarento, deu a seguinte sentença: - Um de vós perdeu oitocentos mil réis; o outro encontrou um alforge apenas com setecentos. Resulta daí claramente que o dinheiro que o outro encontrou não pode ser o mesmo a que o primeiro se julga com direito. Por consequência, tu, meu bom homem, leva o dinheiro que encontraste e guarda-o, até que apareça o indivíduo que perdeu somente setecentos mil réis. E tu, o único conselho que posso a dar-te é que tenhas paciência até que apareça alguém que tenha achado os oitocentos mil réis.
Guerra Junqueiro
Ouça com muita atenção a leitura do texto e verifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações:
Um avarento foi roubado. □
Um avarento perdeu bastante dinheiro. □
Um homem rico ofereceu alvíssaras pelo dinheiro que perdeu. □
Um camponês encontrou o dinheiro do avarento. □
O camponês ficou logo com a recompensa. □
O juiz prendeu o homem pobre. □
O juiz não percebeu que a bolsa encontrada era do avarento. □
O juiz decidiu dar um castigo ao avarento. □
Esta acção passou-se há muitos anos. □
Ficha de Ortografia
Caça ao erro
Estas frases contêm incorrecções que deve detectar e corrigir.
1. Falasse muito no prazer de ler, mas era