Territorialização Indigena

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

Artigo Científico
Aldeia Indígena “Terena Erekuá”

Discente
Julia Cristina Abrami Rangel

Docente Profº Drº Lucas Labigalini Fuini

Disciplina Região, Espaço e Território.

Período: Noturno Terceiro Termo

Ourinhos
2014

ALDEIA EKERUÁ
COMO VIVEM ATUALMENTE OS INDÍGENAS NO BRASIL
Julia Cristina Abrami Rangel
UNESP - Campus Experimental de Ourinhos [e-mail] RESUMO
O presente artigo tem como finalidade expor os aprendizados que foram absorvidos durante o trabalho de campo realizado em fevereiro de 2014, onde foi visitada uma aldeia indígena no interior do Estado de São Paulo, que é habitada e organizada pelos índios Terêna. Além de relatar as experiências e conhecimentos adquiridos na visitação à aldeia, realiza-se um apanhado de como a territorialização daquele grupo pode ser conceituada, e de como sua aculturação e inserção no meio “branco” caminha paralelamente com as culturas desenvolvidas desde os primórdios.

INTRODUÇÃO
O povo indígena é habitante do território brasileiro desde sempre, foram eles que aqui se estabeleceram, criaram relações hierárquicas, produziram e trabalharam sobre aquilo que a natureza os cedia. Com o inicio da expansão marítima, a necessidade de se conhecer e possuir novos territórios, exploradores foram impulsionados a navegar por áreas antes desconhecidas, foi assim que acoplou-se no litoral brasileiro o primeiro barco a vela, que trouxe consigo um diferente povo, de diferentes convicções, morais e perspectivas.
Iniciou-se um choque de culturas, o povo chamado desenvolvido, vindo do hemisfério contrário, sentia-se superior a aquelas pessoas que se organizavam em um modo exclusivo e diferente, desenvolveram então um modelo de aculturação, para trazer o chamado mundo moderno a eles.
Foi assim então que se iniciou esse modelo de “o meu desenvolvimento só ira te