Teroria Tempos Mortos
Rui Neves da Silva
Efeito na estabilidade do tempo-morto (atraso)
Considere-se a introdução na dinâmica de um sistema de um tempomorto, ou seja de um atraso (sem qualquer reacção) entre a excitação na entrada e a resposta na saída.
yatraso (t ) = y (t − τ )
y(t )
TL
τ
Yatraso ( s) = e
t
A resposta em frequência de um atraso é dada por
e
(−τ s) s = jω
=e
11.1
− jωτ
e
∠e
(−τ s )
− jωτ
Y (s )
=1
− jωτ
= −ωτ
Teoria de Sistemas/ Teoria de Controlo
Rui Neves da Silva
(continuação) e ∠e
− jωτ
=1
O ganho fica inalterável!
− jωτ
= −ωτ
A fase reduz-se numa quantidade que aumenta com ω
M G0 (ω )
1
ωcg
log ω
φG0 (ω )
MF
−180º
c/ atraso
∆φatraso = −ωτ
= −10logω × τ
Com escala ω logarítmica a evolução da fase é exponencial!
11.2
1
Teoria de Sistemas/ Teoria de Controlo
Rui Neves da Silva
(continuação)
Um dos motivos mais habituais para a existência de tempo-morto (ou atraso) é a existência de um qualquer efeito de transporte de massa ou de sinal. Exemplo típico podem ser o controlo de uma característica física de um fluído (e.g. temperatura) que flúi em tubagens e no qual existe uma distância apreciável entre a actuação e a medida no sensor.
u (t )
T
y (t )
v d = vτ
τ
C(s)
Controlador
F(s)
Instalação
Outro exemplo possível, é o atraso dar-se nos sinais entre o controlo e a actuação e entre a medida do sensor e o controlo devido à instala ção ser controlada remotamente (e.g através da Internet).
11.3
Teoria de Sistemas/ Teoria de Controlo
Rui Neves da Silva
Problema com atraso
Considere-se uma instala ção e respectivo controlador com F.T. em anel aberto dada por
G0 ( s) = C ( s) F ( s ) =
10 3 s 2 + 10 2 s
MF = 85º , ωcg = 10 rad/s
(TPC : Verificar!)
Qual o máximo valor de tempo-morto que se pode introduzir em série com a