Teratoma sacrococcígeo
O teratoma sacrococcígeo é um tumor benigno, composto pelas três camadas de células germinativas e com origem na falha de migração das células pluripotenciais que se originam no nodo de Hense. Apesar de raro, é o tumor congênito mais comum, apresentando incidência de 1 para 40.000 nascidos, sendo 75% destes pacientes do sexo feminino. O sinal inicial de um teratoma sacrococcígeo fetal pode ser o aumento uterino maior que o esperado, embora a maioria seja assintomática, só se descobrindo o tumor por meio da ultra-sonografia (US) de rotina.
A maioria desses tumores ocorre esporadicamente, embora seja descrita a ocorrência familiar. A morbi-mortalidade perinatal é alta, em conseqüência de complicações ocasionadas pelo tumor, tais como falência cardíaca, parto prematuro, anemia, distócia e ruptura do próprio tumor. O prognóstico parece estar relacionado não ao tamanho da massa, mas sim ao seu conteúdo e extensão, motivo pelo qual a ressonância magnética (RM) vem se tornando imprescindível na avaliação desses pacientes.
A US ainda é o método de escolha na avaliação fetal, pelo fato de ser um exame em tempo real, de natureza não-invasiva e de baixo custo. O diagnóstico pré-natal do teratoma sacrococcígeo pode ser obtido pela US, na qual a maioria dos tumores apresenta-se como massa sólida ou uma mistura de componentes sólidos e císticos, podendo ter, ocasionalmente, uma variante completamente cística. Os teratomas sacrococcígeos geralmente são vascularizados, o que é facilmente demonstrável com a utilização do Doppler colorido. Entretanto, a US apresenta limitações, como um campo de visão restrito, sombra acústica provocada pelos ossos pélvicos fetais, oligodramnia e obesidade materna. fonte de pesquisa:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-39842008000300007&script=sci_arttext&tlng=pt
Teratoma Sacrococcígeo – Consiste numa falha embrionária onde não a regressão da linha primitiva, e ela se localiza na região caudal do embrião.