Terapêutica - ANALGÉSICOS OPIOIDES E NÃO - OPIOIDES
A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a lesão aos tecidos orgânicos confirmada ou potencial. Como a dor é uma queixa subjetiva, não há uma maneira definitiva de se diferenciar a dor resultante da lesão da dor na ausência de lesão. Todas as pessoas vivenciam a dor em algum momento de duas vidas, seja uma dor de dente, dor de cabeça, infecções, lesão durante a prática de esporte ou após cirurgias. A dor é um mecanismo de defesa importante, porque indica à pessoa que algo está errado. A dor pode ser tratada de várias maneiras, sendo a mais comum o uso de analgésicos.
Os analgésicos são medicamentos com função de aliviar a dor. O alívio causado por esses medicamentos pode ocorrer por meio do bloqueio dos estímulos dolorosos antes de chegarem ao cérebro ou pela interferência na forma como o cérebro interpreta esses estímulos, sem levar a anestesia ou perda da consciência (desmaio). Os analgésicos compreendem diversos medicamentos diferentes, sendo divididos basicamente em dois grupos: ao analgésicos opioides e não-opioides.(FUCHS & WANNMACHER, 2012)
1. ANALGÉSICOS OPIOIDES
O ópio é um suco espesso extraído dos frutos imaturos de várias espécies de papoulas soníferas, utilizado como narcótico. Planta essa que cresce naturalmente na Ásia, sendo originária do Mediterrâneo e Oriente Médio. É utilizado pela medicina como analgésico, na forma de morfina, codeína e papaverina. (LOPES, 2009)
Tanto derivados naturais do ópio, como substâncias sintéticas que são capazes de se ligarem a vários receptores específicos, são denominados opióides. Esses agentes são indicados no tratamento de dores agudas, moderadas ou intensas ou não responsivas a analgésicos não- opióides. Também são eficazes no controle de dor crônica sendo tolerância e dependência fatores limitantes de uso prolongado. (FUCHS & WANNMACHER, 2012)
1.1. MECANISMO DE AÇÃO Os analgésicos opióides tem ação central e atuam no