terapia
Tema: A identidade social do idoso
1 Introdução
A fase da terceira idade tem demandado uma maior atenção ao longo dos últimos anos, especialmente a partir da década de 90. A principal explicação para este interesse nas pessoas idosas, ou ainda aquelas que alcançaram a sexta década de vida, é o aumento da expectativa de vida e, consequentemente, o aumento do percentual deste grupo etário na população total. O convívio com pessoas de mais idade tornou-se cada vez mais comum na Sociedade, passando a evidenciar características sociais antes não reconhecidas. Umas das principais constatações quanto a pessoa idosa é a posição negativa ocupada na sociedade atual e as consequências na sua rotina diária, ou seja, implicações em cada um dos componentes: social, físico, psicológico e cognitivo. Esta negatividade atribuída ao idoso é consequência da compreensão do envelhecimento, isto é, entende-se. Que envelhecer é algo ruim pela sua associação ao desgaste, degeneração, diminuição, entre outros. O envelhecimento não é doença, porém, através de exemplos simples da vida cotidiana, percebe-se que modela a pessoa idosa como um ser doente e frágil. Problemas psicológicos podem ser desenvolvidos pela constante e massificada afirmação de declínios que devem ocorrer nas funções gerais do organismo e nas mudanças exteriores no corpo. Degeneração é esperada, apesar de as modificações ocorrerem como em qualquer outra fase de vida. O envelhecimento é um processo contínuo natural iniciado desde o primeiro momento de vida (GONÇALVES,1999).
Yazaki, Melo e Ramos (1991) demonstram a situação precária em que se encontram os idosos no Brasil. Nos estados das regiões do norte do país, e ainda mais na região nordeste, a realidade é ainda pior. Os idosos, de uma forma geral, apresentam: “(...) problemas nos principais aspectos de sustentação individual: físico, emocional e principalmente econômico, pelos reflexos que tem sobre os demais aspectos” São