Terapia
TERAPIA GÊNICA
“Essa terapia pode atuar em genes defeituosos ou ausentes. Pela terapia gênica é possível transferir uma versão funcional do gene para o organismo”
Paulo Eduardo, Clayton Gontijo, Mateus Henrique e João Vítor
21/08/2014
INTRODUÇÃO
Terapia gênica, em seu termo mais amplo, significa o tratamento de doenças ou a correção de qualquer disfunção do organismo pela introdução de genes funcionais que substituam ou complementem aqueles defeituosos. Atualmente, o conceito de terapia gênica foi ampliado e inclui o tratamento de doenças infecciosas e do câncer. Nesses casos, a terapia tem como base a transferência de um pedaço do código genético do agente causador da doença para animais ou humanos. Aplicado por meio de injeção intramuscular, esse DNA, frequentemente associado a um plasmídeo, cria condições para a produção da proteína antigênica pelas próprias células do indivíduo inoculado. Essa estratégia é hoje a maior esperança para o combate não só do câncer como das doenças infecciosas, para as quais ainda não se tem tratamento ou prevenção segura, como herpes, AIDS, malária, hepatite, esquistossomose, dengue e a tuberculose.
Terapia gênica
Terapia gênica é o tratamento de doenças baseado na transferência de material genético. Em sua forma mais simples, a terapia gênica consiste na inserção de genes funcionais em células com genes defeituosos, para substituir ou complementar esses genes causadores de doenças. As tentativas clínicas de terapia gênica atualmente em curso são para o tratamento de doenças adquiridas, como AIDS, neoplasias malignas e doenças cardiovasculares, e para doenças hereditárias. Em alguns protocolos, a tecnologia da transferência gênica vem sendo usada para alterar fenotipicamente uma célula de tal modo a torná-la antigênica e assim desencadear uma resposta imunitária. De maneira análoga, um gene estranho