Teorias pra que
“A formação psicológica dos professores não pode ficar limitada aos livros. Deve ter uma referência perpétua nas experiências pedagógicas que eles próprios possam pessoalmente realizar.” (Wallon, 1975:366)
Não há dúvida que teoria e prática sempre andam juntas, mesmo quando não se tem clareza sobre quais teorias influenciam a prática.. Mas reconhecemos também a importância da reflexão dos professores sobre as teorias já produzidas no campo da Psicologia e da Educação.
“A formação psicológica dos professores não pode ficar limitada aos livros. Deve ter uma referência perpétua nas experiências pedagógicas que eles próprios possam pessoalmente realizar.” (Wallon, 1975:366)
Teoria é algo que se aprendeu e não se vivenciou, é conhecimento que se adquire pelo saber do outro, o que revela a dicotomia teoria-prática.
A função específica do professor, sobre a qual ele tem controle direto, é a condução do processo ensino-aprendizagem. E a condução desse processo através de propostas pedagógicas pode ser enriquecida por conhecimentos derivados de teorias de desenvolvimento, de aprendizagem, de ensino. Além de conhecer essas teorias como abstrações discursivas, a questão nodal do ensino é como fazer com que seus conceitos, princípios, tendências se transforme em comportamentos, e esta é inclusive uma forma de testá-los. Isto vai exigir tanto do professor como do aluno uma postura de indagador, de observador, de pesquisador.
É uma síntese aceita de um vasto campo de conhecimento, consistindo-se de hipóteses necessariamente falseáveis - mas não por isto erradas, dúbias ou tão pouco duvidosas - que foram e são permanentemente e devidamente confrontadas entre si e com os fatos científicos, fatos estes que