Teorias politicas e igrejas
Críticas à Igreja Católica é uma denominação abrangente para as diversas observações críticas feitas a respeito das posições atuais ou históricas da Igreja Católica. Uma vez que a Igreja Católica é a maior das igrejas cristãs, representando mais de metade de todos os cristãos, e de um sexto da população do mundo. Estas críticas podem não representar a opinião maioritária de todos os crentes cristãos, existindo um certo pluralismo entre os próprios teólogos, padres, e bispos.
O catolicismo e sua relação com outras religiões e sociedades
[editar]Relações com a maçonaria
Historicamente, as relações entre o catolicismo e a maçonaria são muito difíceis. Clemente XII foi o primeiro papa a confrontar abertamente a Maçonaria, através de sua bula In Eminenti.[3] Após ele, diversos papas se opuseram à maçonaria, dentre os quais podemos citar Bento XIV, Pio VII, Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI, Pio IX e Leão XIII.[4] Bento XVI, em 1983, quando ainda eracardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, explicitou a posição da Igreja Católica que classifica a Maçonaria como "associação que maquina contra a Igreja".[5]
A Igreja criticava os posicionamentos dos maçons contra alguns Estados no século XIX, a defesa da separação entre Igreja e Estado e a visão que Leão XIII chamava de "naturalista".[4] A Igreja também critica o caráter semi-secreto da maçonaria.[3][4] Em tempos passados os católicos eram proibidos de pertencerem a Maçonaria, sob pena de excomunhão;[3] ainda hoje a Igreja Católica mantém sua posição em relação à instituição,[5] embora pertencer à associação ainda se caracterize "pecado grave", mas não mais sujeito a excomunhão, mas tem restrita a sua participação nos sacramentos.[6]
Apesar da proibição oficial, há membros da igreja na maçonaria. Vários académicos, incluindo alguns estudiosos