Filosofia do Renascimento

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O Renascimento constituiu uma espécie de “transição” da Idade Média para a Idade Moderna, no sentido de que este foi o período que abriu caminho para contestar o absolutismo e as práticas da Igreja (que já beirava o autoritarismo com a Inquisição e a caça às Bruxas), para a ascensão de uma nova Filosofia, cada vez mais dissociada da religião e eventualmente culminando na chamada revolução científica, que deu origem à modernidade. Não entenda, no entanto, o termo “transição” como depreciativo; o Renascimento foi um período profundamente importante para a história da humanidade, e que redefiniu a sociedade europeia como era conhecida até então.

Contextualização histórica:

O Renascimento é um período entre os séculos XIV e XVII* caracterizado por diversas mudanças em relação ao contexto da época. Em especial, podemos destacar, em termos filosóficos, a cada vez mais acentuada crítica à Igreja Católica e suas atitudes (que culminaria na Reforma Protestante), o retorno aos valores clássicos da Antiguidade, especialmente nas artes, e a ascensão de um renovado pensamento centrado no homem**. O movimento Renascentista começou na Itália, e foi se espalhando para os outros lugares da Europa através das décadas (por isso boa parte dos nomes que você verá aqui são italianos).

Como você pode imaginar, nesta época, a Filosofia começa aos poucos a reivindicar sua autonomia da Igreja, ao qual estava submetida desde que a Idade Média havia iniciado. Disso, surge novos modelos de pensamento, esquecendo um pouco os conceitos metafísicos, especialmente quando à natureza do universo e de deus e, voltando-se mais para o ser humano e a sociedade, em especial o humanismo, a política e a ciência modernas.

O Renascimento costuma dividido em 3 períodos distintos. Não vou me ater a eles especificamente para dar mais foco na Filosofia. Basta sabermos que estes 3 períodos marcam a evolução do Renascimento, de seu início até a Revolução Científica. Estes 3 períodos são marcados

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