teorias do envelhecimento
DOENÇAS OSTEOMUSCULARES
TECIDO ÓSSEO
Durante toda a vida, o osso está em constante renovação que envolve a remoção da matriz calcificada e a sua substituição por osso formado de novo (reabsorção e depósito), o que acarreta uma modificação contínua da estrutura óssea.
Esse processo é chamado de modelação óssea, e estão associados, fazendo-se em conjunto pelas células:
Osteoclastos: células responsáveis pela reabsorção do osso.
Osteoblasto: responsável pela formação (depósito) do tecido ósseo.
OSTEOPOROSE
Doença sistêmica que resulta em reduzida massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo, levando à fragilidade mecânica e consequente predisposição a fraturas com trauma mínimo.
A fisiopatologia da osteoporose é um desequilíbrio entre a reabsorção e formação óssea. A reabsorção óssea ocorre em maior medida do que a formação, portanto, um saldo negativo ocorre com uma perda de osso e um risco que acompanha o aumento de fraturas, resultando em porosidade do osso e deformidade, diminuindo a resistência.
Perdas leves de massa óssea são chamadas de Osteopenia.
Há um conjunto de fatores que influenciam e favorecem o desenvolvimento da Osteoporose.
1. Menopausa: com a interrupção da menstruação, ocorre diminuição dos níveis de estrógeno, que é fundamental para manter a massa óssea.
2. Envelhecimento: a perda de massa óssea aumenta com a idade.
3. Hereditariedade: é mais freqüente em pessoas com antecedentes familiares da doença.
4. Dieta pobre em cálcio: o cálcio é fundamental na formação óssea.
5. Excesso de fumo e álcool: tem-se observado maior incidência de Osteoporose entre as pessoas que consomem álcool e fumo em excesso.
6. Imobilização prolongada: o exercício físico constitui um importante estímulo para a formação e o fortalecimento dos ossos.
7. Medicamentos: alguns medicamentos, como os corticóides, em tratamentos de longa duração, favorecem a redução da massa.
Classificação