Economia
1) Segundo Junito Brandão, o mito pode ser reduzido à obra de arte? Justifique.
R= Não, pois a obra de arte é composta por três unidades, sendo elas: ação, tempo e lugar. No entanto, o mito transcende o tempo e espaço e é narrado em indefinidos episódios.
2) Qual o cerne da crítica dos filósofos jônicos ao mito?
R= Era em relação aos deuses. Os deuses muitas vezes eram visto como injusto, adúltero, vingativo e ciumento o que em um Deus verdadeiro jamais poderia ser concebido.
3) De que modo a dicotomização e a politização constituem entraves ao mito?
R= A dicotomização consistia em alterar o mito para ser compatível com certa exigência moral. “O homem não deve atribuir aos deuses a não ser belas ações. Este é o caminho mais seguro”. Essa alteração é um grande entrave ao mito. Outro entrave é a politização, onde todo mito, principalmente relacionados a heróis, teve passagens por Atenas. A força política de Atenas fez com que seus poetas a depurarem e a castrarem certos mitos de heróis locais, chegando até a fabricar genealogias espúrias.
4) Discorra sobre a atualidade do mito.
R= O mito hoje não tem a força que tinha no passado, devido em grande parte, ao cristianismo que o absorveu. Também porque os homens desmitizou os deuses, provando sua ineficácia, em face ao problema do mal. O mito hoje é um estudo de como os homens mais primitivos tentavam explicar os fenômenos da natureza e a origem do mundo.
5) Quanto ao alegorismo e o evemerismo, podemos afirmar que realmente salvaram a mitologia grega?
R= Sim, alegoria significa “dizer outra coisa”, sendo que a alegoria descobriu que os nomes dos deuses representavam fenômenos naturais. A alegoria é uma espécie de mascara aplicada pelo autor à ideia que se propõe a explicar. Já a palavra everismo vem Alexandrino Evêmero, explica que as divindades nada mais é que heróis e reis divinizados e que seus mitos não passavam de reminiscências,