Anatomia - Dentição Equina
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGIAS E DA SAÚDE
MEDICINA VETERINÁRIA
Nayana Alves
DENTIÇÃO EQUINA
A idade aproximada na observação dos dentes
Este trabalho foi elaborado para fim de avaliação da disciplina Anatomia II, ministrada pelo Profº. Dr. Clemerson Mendes.
Santarém-PA, agosto de 2013.
DENTIÇÃO EQUINA
1.1 - A IDADE APROXIMADA NA OBSERVAÇÃO DOS DENTES
A idade de um cavalo tem evidentemente uma grande importância quando se trata de avaliar suas possibilidades. Ele pode viver até 30 ou 35 anos. Mas raramente consegue conservar todas as suas faculdades depois de passar dos quatorze ou dezesseis anos. Se a data do seu nascimento não estiver disponível, é possível se saber a sua idade pela sua aparência, (um potro tem as pernas compridas, testa abaulada, ausência de cernelha, crina curta; um cavalo velho, que tenha pelo menos dos 10 ou 12 anos, apresenta pêlos brancos nas têmporas e nas arcadas superciliares, lábio inferior pendente, maxilares de bordo aguçados). E mais precisamente pela “gastura” de seus dentes, ou seja, se observarmos as alterações em sua dentadura ou, mais exatamente, o estado dos incisivos.
O cavalo nasce sem dentes, o que chamamos de uma adaptação da natureza, pois no dia em que a égua dá cria, o úbere e as tetas estão inchados e doloridos, dessa forma jamais a égua suportaria a pressão dos dentes (BAKER, 2005).
Todos os cavalos possuem na sua idade adulta 40 dentes e a égua 36 dentes.
Distribuição: 12 incisivos; 6 superiores; 6 inferiores; 4 caninos (ausentes na fêmea); 24 molares distribuídos igualmente nas duas arcadas. Na primeira dentição (de leite) nascem primeiro as pinças com poucos dias após o parto ou até mesmo antes, depois os médios entre 4 e 6 semanas e os cantos entre 6 e 8 meses. O potro apresenta apenas 24 dentes, todos caducos sendo 12 incisivos e 12 molares. A dentição de leite vai até os dois anos e meio, começando a serem trocados na mesma ordem que