dentição equina
Até a metade do século XIX, os procedimentos dentais realizados na boca e nos dentes dos animais limitavam-se aos cavalos, animais de vital importância, já que eram de grande ajuda no transporte, nas manobras militares e nas tarefas agrícolas. A partir do ultimo século, os tratamentos que se aplicavam em nível odontológico nos pequenos animais de companhia restringiam-se à limpeza, correção de disfunções simples e extrações , porém pouco a pouco esta se impondo a aplicação de técnicas que embora utilizadas na Clinica Humana, devemos lembrar que a maioria deles, assim como os materiais utilizados, foi previamente testada com animais de experimentação. O interesse pela “arte dentaria” se manifesta já nas antigas civilizações. Assim, no Egito descobriu-se o documento mais antigo sobre esse tema que data do ano 1550 a.C. e se trata do papiro de Ebers mantido na biblioteca da Universidade de Leipzig, no qual estão escritos numerosos remédios para abscessos bucais, gengivites e implantes a base de cominho e mel. Além do mais, já eram conhecidas as próteses dentais, e foram encontrados dentes da época com orifícios e algumas peças protéticas. Os fenícios foram outros expertos em próteses dentais. EM 1841, o Dr. Gallardot descobriu na necrópole de Asida um fragmento de maxilar superior com quatro incisivos e dois caninos presos por fios de outo; algum deles continha inclusive ouro na superfície trituradora. Isso é difícil de se explicar hoje em dia, e por isso não se sabe se o objeto era uma obturação ou um ornamento. As primeiras referencias escritas sobre odontologia em animais datam do período antigo chinês. Na Antiga Chin, 600 a.C., conhecia-se a idade dos cavalos graças ao estudo da coroa de seus dentes incisivos. Isso aparece escrito em diferentes manuscritos, livros didáticos e de historia. Mas a importância que tinha o estudo da dentadura dos cavalos durante essa época demonstra-se em um dos mais antigos livros chineses que se