Teorias do cinema
JORGE ZAHAR EDITOR - Rio de Janeiro
Este livro apresenta um pouco de cada obra dos grandes autores que dedicaram-se à pesquisa das teorias do cinema.
Andrew faz seu estudo sobre o já conhecido conflito entre as teorias realistas (Kracauer e Bazin) e as teorias formativas (Arheim, Munsterberg, Balázs e Eisenstein), e apresenta uma terceira teoria (teoria cinematográfica francesa contemporânea) liderada por Metz e Mitry
"Andrew faz um apanhado das principais teorias que tentaram explicar a estética cinematográfica, desde o cinema mudo até os anos setenta." O Estado de S. Paulo
CITAÇOES DIRETAS:
“Os teóricos formativos refutaram o realismo bruto que os produtores cinematográficos propagandeavam e que o público pensava estar recebendo. Mais tarde, os realistas atacaram especificamente os formalistas porque estes negavam o vínculo especial do cinema com o realismo ao tentarem fazer com que ele se colocasse ao lado das artes prestigiadas.” (prefácio, pg 10)
“Decerto, não há qualquer garantia de que a teoria do cinema vá aprofundar a apreciação dessa arte, e na realidade muitos estudantes reclamam da perda daquele prazer original irrefletido que todos já tivemos na sala de exibição. O que substitui essa perda é o conhecimento, a compreensão de como as coisas funcionam.” (introduçao – o tema, pag13)
“Nos Estados Unidos, a teoria do cinema mais bem conhecida é a teoria do auteur que, falando francamente, não é em absoluto uma teoria, mas um método crítico” (introduçao – o tema, pag14)
“Nossa experiência do cinema não mais deve ser um aspecto isolado de nossa existência. Alguns podem objetar que, ao colocar o cinema num mundo mais amplo, ao tratá-lo em termos que nos permitem cruzá-lo com outros tipos de experiência, destruímos a singularidade e santidade da experiência do cinema.” (introduçao – o tema, pag15)
As teorias do cinema apareceram antes mesmo do processo cinematográfico