Teorias desenvolvimentistas

Dentre as teorias desenvolvimentistas, a mais compreendida foi a de Henri Wallon (1984), por ter evidenciado a competência afetiva nas relações pessoais entre crianças de 0 a 03 anos principalmente, a teoria Walloniana propõe uma visão de desenvolvimento da pessoa completa onde o motor, o afetivo e o cognitivo se integram, passando por todos os estágios de desenvolvimento.
Com isso, as teorias sobre o processo de desenvolvimento humano geralmente são divididas em fases ou etapas, estágios ou períodos, dependendo da abordagem desenvolvimentista, para Wallon este processo é divido em estágios, começando por:
Estágio Impulsivo (recém nascido): os movimentos e os reflexos são simples descargas de energia muscular, a atividade do bebê está totalmente monopolizada pelas suas atividades vegetativas primárias. O comportamento do bebê nessa fase é a fusão tônico-corporal, especialmente com os familiares, necessitando da intervenção e experiência de um adulto para a sua sobrevivência, depois de algum tempo a criança começa a fazer uma interação com o meio e através dessa interação nascem os primeiros vínculos afetivos e a criação da sua própria identidade e os primeiros sinais de motricidade aparecem aos 03 meses com o bebê sustentando o seu tronco e cabeça, começando uma nova fase.
Estágio tônico-emocional (6 aos 12 meses): é a chegada dos primeiros movimentos que são demonstradas a partir da sua inquietude, comunicando-se principalmente por gestos e mímicas e evoluindo da postura deitada para à sentada e engatinhando, no engatinhar a criança começa a explorar o espaço, começando a organizar a sua relação espacial elemento que é essencial para a escrita. Em seguida vem à terceira fase dessa organização aonde a criança começa a se comunicar, associar, interpretar e elaborar situações em contato com os outros, mas ainda de forma rudimentar. Com seis meses a criança repete alguns gestos intencionalmente e em outro aspecto ela começa a explorar sua zona erógena (mãos, pés