Três principais concepções da cincia

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A agricultura brasileira após a industrialização
A realidade das atividades do campo reflete atualmente a transição do modelo econômico do país de agroexportador para subdesenvolvido industrializado. Conforme a indústria se tornava o eixo principal da economia brasileira - processo consolidado a partir da década de 1950, quando a economia do país era cada vez mais controlada pelas transnacionais -, a agricultura ficava mais dependente e subordinada à indústria e aos interesses econômicos de grupos brasileiros e internacionais.
As tecnologias tradicionais foram substituídas por novas matrizes tecnológicas, as quais incorporaram a mecanização e a utilização abusiva de insumos químicos. Era o campo se industrializando. Alberto Passos Guimarães (1979, 222 e seguintes) denominou esse período de “Revolução Verde”. José Graziano da Silva (1980, passim) prefere a expressão “modernização dolorosa”, por revelar, de um lado, a industrialização do campo, e, de outro, os problemas dela decorrentes, como o êxodo rural, o inchaço das grandes cidades, o aumento da concentração fundiária e da pobreza etc. O resultado da “modernização dolorosa” e das políticas públicas aplicadas pelos governos militares foi à legitimação do modelo agrícola tradicional e a não realização da reforma agrária.
Podemos afirmar que a agricultura brasileira atual apresenta as seguintes características, muitas delas herdadas do período colonial:
· Industrialização da agricultura: no Centro-Sul do Brasil, grande parcela das lavouras está inserida no processo da industrialização da agricultura, em que todas as etapas da produção (o que, quando e quanto produzir, o tamanho da área a ser cultivada etc.) são controladas pela indústria. Portanto, o meio urbano controla o rural. Nesse processo que subordina o campo à cidade, é marcante a presença de grupos transnacionais. Podemos citar como exemplos a Nestlé, Cragill, Bungue (alimentos), a Monsanto (sementes) e a Massey Fergusson, Agralle, Ford

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