O pensamento socialista no Brasil

O pensamento socialista no Brasil

Analisar o pensamento socialista pode ser, no caso brasileiro, analisar a política do Partido Comunista Brasileiro. Os socialistas, partidários do PCB, foram à esquerda dos desenvolvimentistas nacionalistas, estes na visão dos socialistas eram tinha pouco de idéias do modo de produção do socialismo.
A diferença básica entre essas duas correntes é que enquanto os desenvolvimentistas operavam sobre a ótica do capitalismo, os socialistas já operam sobre a ótica da revolução para o socialismo. Eles se diferenciavam também no sentido em que os socialistas discutiam a esfera política, enquanto os desenvolvimentistas pouco ou não a discutiam quando se falava no processo de industrialização, esta sendo para estes uma etapa histórica de transição para o socialismo.
A matriz teórica para essa escola de pensamento é o materialismo histórico de Marx, sendo por isso marxista. Caio Prado Jr. foi o que mais usou esta ótica no Brasil, porém seus textos eram de base didática e teórica, não sendo aplicados à análise da econômica brasileira.
Nas quatro fases de pensamento destes, o raciocínio era comum de que a sociedade brasileira passava por uma etapa de superação da economia colonial exportadora e de transição para uma economia industrial moderna, divergindo dos desenvolvimentistas argumentando que essa era uma etapa necessária à transição para o socialismo e também que era necessário eliminar duas contradições históricas: o monopólio da terra (contradição interna) e o imperialismo (contradição externa).
No período 1945-48, o PCB teve seu biênio de legalidade, acoplando cerca de 10% da população nesse período podendo aqui ser considerado um partido de massa nesse pós-guerra, através da política do “desenvolvimento pacífico”. Apesar de não possuírem uma revista onde divulgassem oficialmente suas idéias, com a publicação de História Econômica do Brasil de Caio Prado Jr., tem suas idéias concretizadas, sendo que no livro, Prado Jr. destaca a