teorias da aquisição de linguagem
Watson defendia que a psicologia deveria analisar os comportamentos, os quais são visíveis, ao invés de estudar os fatos ocultos da mente, que são invisíveis. Assim quaisquer modificações orgânicas, resultante de estímulos do meio-ambiente poderiam apresentar manifestações no comportamento, principalmente mudanças no sistema glandular e também no motor.
Diante dessa teoria, no behaviorismo o ser humano aprende principalmente pela imitação, observação e reprodução dos comportamentos de outros, e as ações de cada ser humano é apenas respostas ao ambiente externo.
Skinner afirma em sua teoria que o aprendizado lingüístico era comparável a outros aprendizados, era visto como aprendido por reforço e privação.
Dessa forma o behaviorismo recai em um processo de contradição, pois considera somente os fatos comportamentais da língua, sem avaliar a existência de um componente estruturador, organizador que possa estar contribuindo com outros dados (experiência) na elaboração da gramática de uma língua particular. Além disso, a teoria behaviorista apresenta duas questões importantes: a rapidez do processo e a competência, o que contradiz ainda mais.
O fato é que seria impossível uma criança de 4 anos dominar sua língua nativa e parte de suas regras gramaticais sendo o aprendizado por imitação, pois seria necessário um tempo bem maior de exposição à língua para que adquirisse um repertório suficiente para que pudesse aprender. Agora quanto a competência, como uma criança em processo de aquisição poderiam produzir palavras que nunca ouviu, como por exemplo: fuio, fazi, cabeu.
De fato, nos tempos atuais, não é possível fundamentar de que uma criança conseguiria aprender através da observação e imitação.
INATISMO
O Inatismo assume várias propostas, uma delas