Teoria de aquisição da linguagem
Fundamentação Teórica
Esta teoria no que se refere ao processo de aquisição da linguagem teve como base a proposta empirista sendo que esta não considerava a mente como um componente fundamental para justificar o processo de aquisição. Para a proposta empirista importava o fato de o conhecimento humano ser derivado da experiência e de a única capacidade inata que ele possuía ser aquela de formar associações entre estímulos e respostas (E-R).Os estímulos e respostas são, portanto, as unidades básicas da descrição deste processo de aquisição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento.
A teoria behaviorista parte do pressuposto que a criança é uma “tábula rasa”, ou seja, que ela nada traz consigo e que tudo o que ela aprende é adquirido através de experiências com o meio, ambiente, ou seja, através de um processo de integração com o outro. O empirismo vê a linguagem como uma convenção social, por isso, a criança é passiva diante do processo de aquisição de linguagem, para tanto, é crucial a existência de estímulos e reforços externos, já que a linguagem se desenvolve por respostas condicionadas e memorização e esta só desenvolve seus conhecimentos lingüísticos por meio de estímulo-resposta (E-R), imitação e reforço. E assim para B.F. Skinner o mais importante dos behavioristas que sucedem Watson, a linguagem pode ter um reforço positivo, onde o comportamento, ou seja, a linguagem se manteria. E assim qualquer coisa que faça crescer a possibilidade de que resposta ocorra é vista como reforço positivo. Alimento, elogio, dinheiro, um balançar de cabeça e um sorriso são exemplos de reforço positivo.
Existe também o reforço negativo, aquele que provoca uma resposta de esquiva, isto é, o indivíduo evita determinado comportamento com medo de punição. Um exemplo claro disso, é de uma criança, pois quando fala algo que seus pais não gostam, estes então a repreendem com um castigo, e então,