Teorias Administrativas
Abordagem Humanística da Administração:
Segundo Chiavenato (1983, p. 96 e 97), a Teoria das Relações Humanas (também denominada Escola Humanística da Administração), surgiu nos Estados Unidos, como conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da administração.
A Teoria Clássica pretendeu desenvolver uma nova filosofia empresarial, uma civilização industrial, na qual a tecnologia e o método de trabalho constituem as mais importantes preocupações do administrador.
Todavia, apesar da hegemonia da Teoria Clássica e do fato de esta não ser questionada por nenhuma outra teoria administrativa importante durante as quatro primeiras décadas deste século, os seus princípios nem sempre foram pacificamente aceitos, principalmente pelos trabalhadores e sindicatos americanos. Num país eminentemente democrático, como os Estados Unidos, os trabalhadores e respectivos sindicatos passaram a visualizar e interpretar a Administração Cientifica como um meio sofisticado de exploração dos empregados a favor dos interesses patronais. A Pesquisa de Hoxie' já fora um dos primeiros alertas à autocracia do sistema de Taylor. Verificou-se que a administração se baseava em princípios inadequados ao estilo de vida americano.
Assim, a Teoria das Relações Humanas nasceu da necessidade de se corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho surgida com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores deveriam forçosamente se submeter.
Conforme Chiavenato (1983, p. 97) as principais origens da Teoria das Relações Humanas são as seguintes:
• A necessidade de se humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos