RESUMO – CAPITULO II: PERFIS PEDAGÓGICOS DA PRATICA DO ASSISTENTE SOCIAL
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: FHTM2
PROFESSORA: JULIANA MARIA
ALUNA (O): ELAINE LUBARINO DE JESUS
RESUMO – CAPITULO II: PERFIS PEDAGÓGICOS DA PRATICA DO ASSISTENTE SOCIAL
No processo de institucionalização do Serviço Social ocorridos na Europa e nos Estados Unidos, a função pedagógica dos assistentes sociais baseava-se numa visão psicológica da questão social, reduzida ás suas manifestações individuais. Nesse momento se tinha uma grande necessidade desse profissional pois se agravava a questão social e com ela vinha a exigência de enfrenta-la para se garantir a acumulação do capital, na qual se tirava também os lucros.
Assim a reorganização da assistência social é o marco principal do desenvolvimento da função pedagógica da mesma, não só difundida nos Estados Unidos, como também no Brasil a partir da década de 40, com a criação da Seção de Serviço Social junto ao Departamento de Assuntos Econômicos e Social da estrutura da OEA, em que se desenvolve diretamente essa influência norte-americana na formação dos assistentes sociais latino-americanos, difundindo a base técnica dos métodos de caso, grupo e comunidade.
Esse método individualizante, parte do ponto de vista de que a questão social constitui-se em um problema moral, justificando a intervenção moralizadora do assistente social para reintegrar o indivíduo a sociedade, sendo utilizados procedimentos como inquéritos, entrevistas, visitas domiciliares para a elaboração de diagnósticos sobre a situação social e personalidade do indivíduo. Desenvolvendo assim, o processo da “ajuda” psicossocial individualizada pois o considerava necessitado, em que essa era a condição básica para a intervenção do assistente social.
Desta forma, essa “ajuda” tinha como objetivo considerar as exigências do capital em manter baixos os custos com a reprodução da força de trabalho e ser eficaz na ressocialização do indivíduo, enquadrando-os