Teoria administrativa
A Teoria das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. As novas ideias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspectiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.
No passado, a forma de administrar era relacionada à produção, e Taylor acaba sendo o grande exemplo deste pensamento. Para Taylor, o importante era a eficiência no processo produtivo, ou seja, o importante era melhorar a forma de executar a tarefa. Fayol já pensava um pouco diferente, pois ele não demonstrava preocupação direta com a tarefa, mas sim com o "processo administrativo", como a forma de administrar, trazendo conceitos como: planejar, organizar, dirigir e controlar. Para Weber, o importante era garantir o controle organizacional por meio de níveis de autoridade. Para isso, ele trouxe a importância da hierarquia.
Após o período clássico, a administração passou por uma grande mudança de pensamento com a chegada do período humanístico, quando a importância do ser humano foi evidenciada. A discussão inicial feita por Elton Mayo, que trazia uma reflexão sobre motivar o ser humano por meio de mudanças em uma organização, com a finalidade de aumentar a produtividade. Tal estudo ficou conhecido como escola das relações humanas. Após isto, a escola comportamentalista trouxe uma grande reflexão sobre a motivação humana. Esta análise diretamente psicológica foi trazida para a administração e diversos autores foram responsáveis por modelos na busca de explicar a motivação humana, como Maslow, Alderfer e Herzberg. Liderança também fez parte da escola comportamentalista, cujo maior autor foi MacGregor. Para finalizar o período humanístico, houve a notável participação do sociólogo Amitai Etzioni, trazendo a teoria estruturalista que faz uma