Teoria
Todos os corpos sob ação de uma força de tração ou de compressão deformam-se. Ao aplicarmos uma força em uma mola helicoidal, ao longo de seu eixo, ela será alongada ou comprimida. Se, ao cessar a atuação da força externa, a mola recuperar a sua forma e tamanho originais, diz-se que a deformação é elástica. Em geral, existem limites de força a partir do qual acontece uma deformação permanente, sendo denominada região de deformação plástica. Dentro do limite elástico há uma relação linear entre a força externa aplicada e a deformação. É o caso de uma mola helicoidal pendurada por uma de suas extremidades enquanto que a outra sustenta um corpo de massa m, provocando uma elongação x na mola. Na presente situação considera-se que a massa da mola seja muito menor do que a massa presa a sua extremidade, ou seja, a massa da mola será desprezada.
Dentro do limite elástico, a força F atuando na mola será igual ao peso do corpo pendurado, isto é, a elongação x será diretamente proporcional a força F aplicada, considerando que o corpo esteja em repouso. Utilizando a 2ª Lei de
Newton _F = ma escrevemos, para a situação de equilíbrio, k (L Lo) mg = 0 ; kx = mg (1) onde k é uma constante que depende do material de que é feita a mola, da sua espessura e de seu tamanho, entre outras, denominada constante elástica da mola. Na equação (1) L é o comprimento da mola estando o corpo de massa m pendurado. Lo é o comprimento natural da mola, ou seja, seu comprimento quando nenhuma força é