Análise dissertativa igreja com propósito na perspectiva pós-moderna
Nas últimas décadas no Brasil, surgiram diversas igrejas de várias denominações que, em busca de crescimento substancial de seus fieis adotaram método de crescimento de igrejas para a concretização desse objetivo.
No ano de 2012 a SEPAL elaborou uma pesquisa para buscar qual desses diversos métodos as igrejas adotavam. Das 270 igrejas consultadas no Brasil 22% utilizavam o método de grupos familiares e outros; 19% células e outros; 16% igreja com propósito; 15% evangelismo; 10% tradicional denominacional; 9% vários métodos/ mix de modelos; 5% rede ministerial; 5% G-12; e 4% discipulado. Isso demonstra que os lideres de diversas igrejas tem se preocupado com o baixo crescimento e tem buscado resolver esse problema adotando algum método de crescimento de igrejas. Tratando desse assunto em um recente artigo preparado para o Congresso da Ordem dos Pastores Batista do Brasil- Secção do Pará, pastor Isaltino Gomes Coelho Filho declarou:
”Associar crescimento das igrejas com um modelo eclesiológico me parece surrealista. Só é entendível que isto suceda porque vivemos numa sociedade que valoriza a tecnologia, tem forte viés iluminista, e vê a igreja como uma organização secular,...”
Tomando por base essa afirmação, não podemos sustentar com tanta certeza que as igrejas do Brasil, especificamente as tradicionais, precisem de um novo paradigma para deslanchar numericamente. Todavia a preocupação referente ao fraco crescimento numérico é inquestionável, tornando-se, ao menos, legitima a busca de uma alternativa para contornar o problema e cumprir a missão cristã.
Pensamos que a comunidade cristã pós-moderna pode, como os servos da igreja primitiva, cair na graça do povo cumprindo o seu papel de sinalizador do Reino de Deus, vivendo o evangelho de Cristo pugnando pela justiça e se apresentando junto a sociedade com ideais elevados extraídos das Escrituras, como de forma grandiosa expos o teólogo René Padilla: “ Quando a igreja se compromete co a missão