Teoria
Introdução
Neste trabalho foi apresentado os conceitos dados em aula através da relação do modelos teóricos com o documentário “Arquitetura da Destruição” (1989), de Peter Cohen.
Texto – “Mídia: Teoria e Política” de Venício A. de Lima
Ao princípio, é possível observar que o filme "Arquitetura da Destruição" se refere a certos modelos de Comunicação desenvolvidos por autores da época do nazismo que tinham como objetivo, definir o que era comunicação e como ela poderia ser aplicada no regime ditatorial de Hitler.
Logo de inicio, encontramos uma relação clara com o Modelo de Comunicação da Persuasão ou Influência, porém não podemos deixar de considerar que esse modelo foi baseado no primeiro modelo de comunicação: o Modelo da Manipulação. Por isso, se faz necessária a análise de ambos os modelos para que haja o entendimento das ações na comunicação e na publicidade de Hitler.
Durante a época da 1ª Guerra Mundial, autores como Tchakolin, Lippman, Cantill, entre outros, se responsabilizaram por criar o Modelo da Manipulação, que tinha como base a ideia de que a comunicação é a resposta de um organismo a um estímulo. Tal ideia diz respeito a uma relação entre indivíduos em que não há retorno do indivíduo "estimulado", sendo assim, possui apenas um sentido.
Nessa mesma época, a sociedade era vista, por esses autores, como uma massa isolada, anônima e automatizada, sem chances de escolha e sem vontade. A sociedade era, portanto, um aglomerado de máquinas que só se diferem quando há um estímulo que as façam se mover. É nessa mesma época em que o homem é visto como mão de obra e somente isso. Para os controladores do poder, o homem é considerado como passivo à seus estímulos, ou seja, não criará questionamentos quanto a esses estímulos.
Porém, na época da 2ª Guerra Mundial, teóricos do movimento já puderam perceber certo envolvimento da população, por isso, para eles, a comunicação era vista também como uma