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Resumo - artigo: Linguagem e memória na doença de Alzheimer em fase moderada

O objetivo do estudo no artigo é analisar alterações de memória e linguagem de pacientes que estão na fase moderada de Alzheimer, verificando se o sexo, a idade e a escolaridade interferem nesses fatores cognitivos. A doença de Alzheimer caracteriza-se por uma perda gradativa de memória e de outras funções cognitivas, o que pode causar danos a vida social e cotidiana da pessoa. Geralmente ocorre entre pessoas com mais 65 anos, apresentando três fases: a primeira, a leve, é quando o individuo apresenta um déficit na memória recente e remota, com alterações na personalidade (podendo mostrar mais hostilidade, irritação), dificuldade em lembrar nomes de pessoas ou de objetos, além de apresentar também déficit no raciocínio linguístico, tendo problemas na comunicação. Na segunda fase, a moderada, o déficit de memória e aprendizagem se intensifica, a comunicação já apresenta menos coerência e os tremores começam a aparecer. Na fase final, a grave, o individuo apresenta dependência total. Ainda há a necessidade de mais conhecimento sobre esta doença, principalmente por profissionais envolvidos nas áreas onde há mais comprometimentos. Foram utilizados 27 pessoas na pesquisa, sendo elas, 9 homens e 18 mulheres, entre 60 e 86 anos, com a doença na fase moderada. Realizaram teste de nomeação de Boston, memória da lista de palavras, fluência verbal, evocação da lista de palavras e reconhecimento da lista de palavras, e o que se obteve nos resultados é que a diferença de idade ou sexo não são significantes, mas que quanto a escolaridade, as pessoas que tem mais anos de escolaridade, os resultados nos testes, principalmente o de linguagem, foram melhores.