Teoria z
1. INTRODUÇÃO A TEORIA DE MC GREGOR Douglas McGregor (1906-1965) escreveu a sua Teoria da motivação (1960) relacionando os conceitos básicos de motivação com as relações humanas no trabalho. Baseou-se na hierarquia de necessidades de Maslow e, especialmente, no conceito de autorrealização e na concepção de que a pessoa é um sistema orgânico e não mecânico, sendo, portanto, motivada por natureza. Os insumos que o ser humano recebe (sol, alimento, água etc.) são transformados por ele em “produtos” de comportamento; esse comportamento é influenciado pelas relações entre o “eu” orgânico e o meio ambiente. Esse relacionamento liberta a energia que seria a motivação. Os sistemas mecânicos têm de ser ativados (motivados) de fora, o relógio, por exemplo. O sistema orgânico já é motivado. Para McGregor, se um sistema orgânico (pessoa) não possui motivação latente, dentro de si, é porque está morto. Ele propõe que, assim que a pessoa é razoavelmente libertada da necessidade de usar a maior parte de sua energia para satisfazer suas necessidades fisiológicas, de segurança, participação social e estima, ela passará, levada pela sua natureza, a procurar a satisfação de suas necessidades (superiores) de auto-realização. Desse modo, a pessoa terá mais: autocontrole e participação no planejamento do próprio trabalho; utilização plena (e desenvolvimento) do talento e aptidões, conhecimentos e experiências;autorrespeito;sensação de responsabilidade pelo sucesso do trabalho que executa (Bergamini, 1982). 1.2. Teoria X Um estilo baseado na Teoria Tradicional, excessivamente mecanística e pragmática (deu o nome de Teoria "X"). A Teoria X sustenta que as pessoas são intrinsecamente sem motivação e que o trabalho é desagradável para a maioria delas. Refere-se à maioria das pessoas como pouco ambiciosas, pouco criativas e que necessitam ser supervisionadas de perto. Sustenta que todo o controle que possa ser exercido