Período regencial
Período Regencial foi um dos mais importantes e agitados períodos da História brasileira, nele se afirmaram a unidade territorial do país e a estruturação das Forças Armadas, se discute o grau de autonomia das províncias e a centralização do poder. D.Pedro I abdica o trono em 1837 e seu filho herdeiro D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos, sendo assim, segundo a Constituição vigente, a de 1824, o país deveria ser governado por regentes até completar a maioridade (18 anos).
Constituição Prevalecia uma Constituição que apesar de liberal na forma, era conservadora nos interesses: estabelecia uma renda de cem mil-reis anuais por “bens de raiz” para ser eleitor; quatrocentos mil-reis para torná-lo candidato; esse voto censitário era um dos “feitiços” contra a presença popular na Câmara.
Crise
país não estava politicamente unificado (diversas revoltas); sua economia vem de uma crise, crise do final do Primeiro Reinado (1830);
- açúcar, algodão e cacau tinham baixos preços;
- despesas para conter as revoltas populares;
- alta inflação, muita gente passou a ganhar mais, especialmente no Rio, sendo a cidade mais inflacionada. Ganhava-se mais por que o dinheiro não valia nada.
Início do Período Regencial O final do Primeiro Reinado e início do Período Regencial eram vistos como um momento definitivo da montagem de um governo, usando uma terminologia atual do livro: cabia “enxugar a máquina”, já que o pais estava falido e sequer definia-se quem seria governo no Brasil.
Então, a reunião extraordinária do Parlamento indica Regência Trina Provisória:
Essa regência governou o pais por pouco mais de dois meses, findo esse período, realizaram-se eleições para a escolha de uma regência permante. Segundo a Lei da Regência, consagrava-se a hegemonia da Câmara e restringia-se o Poder Moderador que ficava nas mãos dos Regentes. Eles