Teoria e historia da arte
No urbanismo percebemos com dificuldade essas mudanças pois evolui com lentidão e nos sentimos vinculado aos lugares mais antigos.
As sociedades ocidentais estão entrando em uma nova fase da modernidade, a terceira desde a revolução da cidade clássica e da cidade industrial.
1. Cidade e sociedade: um estreita relação
Cidades: agrupamentos de população que não produzem seus próprios meios de subsistência alimentar. Precisa de uma divisão técnica, social e espacial da produção e de trocas de bens de subsistência, bens manufaturados, bens simbólicos e proteção. A dinâmica da urbanização está ligada ao potencial dessa interação.
Crescimento: depende do desenvolvimento dos meios de transporte e armazenamento do bens, estocagem das informações, organização do trabalho e contabilidade.
Tamanho: depende dos meios de transporte, armazenagem das pessoas, técnicas de construção, proteção e controle
História: técnicas de transporte, estocagem de bens de informação, resultando no núcleo das dinâmicas urbanas. O crescimento horizontal e vertical das cidades.
As formas das cidades refletem as lógicas das sociedades que a criaram e especialmente a solidariedade e a dependência que caracterizava as populações.
2. As transformações de longa duração da sociedade moderna
O termo “moderno” é bem vago e ambíguo, sendo difícil datar o aparecimento dos “tempos modernos”. A modernidade não é um estado e sim um processo.
Modernização: mudança do pricipio essencial, progresso, a forma de ser e agir. Dinâmicas socioantropológicas.
- Individualização: representação do mundo, não a partir do grupo e sim da sua própria pessoa. Uso da linguagem do “eu” ao invés de “nós” que ocupam o lugar das lógicas coletivas separando e reunindo indivíduos e não grupos.
- Racionalização: substituição da tradição pela razão com o uso do conhecimento derivado