Introdução a teoria de historia da arte e da arquitetura
Em A Idade Média: nascimento do ocidente, vemos duas visões distintas da historiografia um conceito de Idade Média vivenciado e o preconceito inserido na História da Idade Média.
No século XVI ''inicia-se'' o Renascimento, tal nome é dado, pois viam-se como o renascimento da civilização greco-latina e é nesse momento que surge a necessidade em dar nome aos momentos passados, como, para eles tudo que havia passado era um tempo intermediário logo Idade Média.
Porém o conceito que a Idade média tinha de si mesma era bem difícil, pois havia duas visões distintas, a do clero que concedia várias explicações teológicas e dos laicos em geral (camponeses) que ainda estavam ligados a princípios pré cristãos.
A postura Pagã fortemente enraizada acreditava em um tempo cíclico, mas sem consciência de sua irreversibilidade, daí a importância da festa de Ano Novo, que era a retomada do tempo, uma repetição cosmológica. O Cristianismo desenvolveu essa ideia tornando a História linear, mas não ao infinito, pois existe o tempo que somente Deus conhece, porém as camadas mais populares juntaram a três concepções (cíclica, linear e escatológica) oscilando assim na quantificação do tempo, o que não importava muito, contanto a sociedade era agrária e eles se guiavam pelo tempo da natureza.
Isso é reforçado no texto O apogeu da cidade medieval ao falar que a igreja ''manda'' no tempo e que os sinos das igrejas vem para marcar um tempo clerical e rural, porém essa analogia não se adapta a cidade, somente ao campo, pois na cidade as pessoas não se guiam mais pelo tempo natural e sim pelo tempo trabalho, ''comercial''.
Durante três séculos, do XII ao XIV houveram vários conflitos entre igreja e burguesia com relação ao tempo, pois quem controlava o tempo detinha o poder, que só foi resolvido no século XIV com a invenção do relógio mecânico.
Até então a escrita e a leitura é reservada para o clero e para a nobreza, porém para burguesia era uma necessidade cotidiana e é