Teoria sistêmica
Estudiosos das dinâmicas sistêmicas afirmam que sistema pode ser entendido como uma entidade que mantém sua existência por meio da mútua interação entre as partes, sendo que a ênfase se dá na expressão “mútua interação”, visto que é o que ocorre entre as partes, ao longo do tempo, e que mantém o sistema.
Deste modo, a dinâmica de sistemas sinaliza que, ao estudar os elementos de um sistema e as relações causais entre eles independentemente, não se poderá predizer como o sistema irá se comportar. Apenas por meio do estudo do sistema como um todo, a partir do conjunto de relações de “feedbacks”, é que poderemos chegar a um entendimento mais próximo da realidade.
A partir da interação entre as partes de um sistema emergirão características que não podem ser encontradas no estudo das partes isoladamente.
Esta maneira de pensar nos permite desenvolver uma visão diferenciada em relação à natureza das coisas, e nos impulsiona para uma ação mais global e responsável em relação a nós mesmos e ao mundo em que vivemos.
Um elemento do sistema influencia o outro, criando, assim, o estado de interação e dependência mútua, numa complexa rede de relações que exige processos de diferenciação e integração, possibilitando novos estágios de expressão no sistema.
A abordagem sistêmica aplicada às organizações prevê uma mudança de mentalidade, pela qual a capacidade de aprenderé o maior recurso que está disponível intrinsecamente ao ser humano, e quando transferida para as empresas possibilita avanços e transformações nos ciclos de desenvolvimento.
Baseado nesta observação, Peter Senge afirma no seu livro “A Quinta Disciplina” que o pensamento sistêmico é uma das disciplinas de maior importância na aprendizagem organizacional.
As mudanças ocorrem na medida em que podemos compreender as relações, os padrões existentes e os princípios que regem o sistema.
Só pela identificação destes três componentes é que podemos realmente trabalhar