Teoria pós-colonialista do currículo
WORKSHOP
Guarulhos 2011
TEORIA PÓS-COLONIALISTA DO CURRÍCULO
O colonialismo foi à aplicação da cultura dos colonizadores na região colonizada, no continente americano o processo de colonização, ocorreu pelos europeus, principalmente portugueses e espanhóis. Nas teorias tradicionais de currículo a cultura nativa é depreciada tendo seu valor atribuído apenas na cultura matriz que é a cultura colonizadora (européia), ou seja, os colonizados devem se enquadrar nessa cultura. Na escola nota-se que a maior ênfase esta voltada para o ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, organização, planejamento, eficiência e objetivos mantendo assim as classes sociais, mantendo o rico cada vez mais rico e o pobre mais pobre. As teorias criticas mostram que o currículo é um instrumento de emancipação e libertação onde as narrativas de resistência ao poder imperial, a cultura nativa é enaltecida e a cultura do sujeito imperial europeu é depreciada. Entende-se, portanto que a teoria pós-colonialista do currículo é uma teoria pós-crítica onde o mundo contemporâneo globalizado só pode ser compreendido se considerarmos todas as conseqüências da colonização européia e a análise pós-colonial questiona as relações de poder, as formas de conhecimento que colocaram o sujeito europeu na posição de privilégio. A crítica pó-colonial permite focalizar os processos de dominação cultural e também os processos de resistência cultural bem como sua interação. Na perspectiva pós-colonial é exigido um currículo multicultural não separando as questões de conhecimento, cultura e estética de questões de poder, política e interpretação. É necessário a mistura de todas as raças e culturas, mostrar para os alunos a identidade de cada um, fazê-los saber a sua origem e valorizar a sua cultura,