teoria de kunh
Para que a atividade desorganizada e diversa que precede a formação da ciência tornar-se estruturada é necessário que a comunidade cientifica se envolva com apenas um paradigma, que é composto de suposições teóricas gerais de leis e técnicas que se aplicam no que Kuhn chama de ciência normal. Assim os cientistas normais estarão envolvidos em uma tentativa de explicar e de acomodar alguns comportamentos do mundo real, encontrando nessa busca dificuldades e falsificações aparentes.
A ciência normal implica tentativas detalhadas de articular um paradigma com o objetivo de melhorar a correspondência entre ele e a natureza, porém, o paradigma é sempre impreciso, contendo algumas anomalias, e sendo responsabilidade dos cientistas normais descartar a criticidade em relação aos paradigmas em que trabalham, pois assim serão capazes de concentrar seus esforços na articulação e aprofundamentos dos seus paradigmas.
Quando as dificuldades na tentativa de explicação de um paradigma se abrangem e fogem do controle, se manifestará um estado de crise, as anomalias, que serão consideradas particularmente sérias se forem vistas atacando os próprios fundamentos de um paradigma e resistindo, nesse caso, Kunh aborda que seria necessário uma análise das características desse período por um psicologo e um historiador.
Uma vez que um paradigma tenha sido enfraquecido e solapado a tal ponto, que seus componentes perdem a confiança nele, e que os cientistas começam a expressar abertamente seu descontentamento e inquietação, apenas um novo paradigma