Teoria das necessidades interpessoais
Baseado na teoria de W.C. Schutz.
Produzido no ano de 1957, com direção de Sidney Lumet, o filme conta a história de 12 jurados em um caso de homicídio de 1º grau, que devem decidir por unanimidade, se o réu é inocente ou culpado. Se o veredito for culpado, o réu será morto em cadeira elétrica.
As 12 pessoas de temperamentos, personalidades e profissões diferentes, começam a analisar as provas apresentadas, os testemunhos e o álibi. Aos poucos, vão mudando os votos. Na primeira votação apenas um jurado, que é arquiteto, vota pela inocência do garoto acusado de matar o pai. Durante as discussões, os preconceitos dos jurados vêm à tona: contra a pobreza, os imigrantes, a velhice. Conforme eles se dão conta dos próprios preconceitos e percebem a contradição de seus argumentos, começam a rever sua opinião, chegando todos por unanimidade a reconhecer que o garoto pode ser inocente.
A observação do comportamento desse grupo de jurados à luz da teoria das necessidades interpessoais de Schutz leva a perceber que os personagens do filme apresentam as necessidades interpessoais de inclusão, controle e de afeição. Segundo Schtuz, os membros de um grupo só consentem em integrar-se a partir do momento em que certas necessidades fundamentais são satisfeitas pelo grupo. Essas necessidades são interpessoais no sentido de que somente em grupo e pelo grupo elas podem ser satisfeitas.
A Inclusão é a que experimenta todo novo membro de um grupo que deseja ser aceito, os menos socializados adotam atitudes de dependência, outros que não superam a fase de revolta da adolescência têm atitudes que forçam sua integração. Há, os melhor socializados que têm atitudes de autonomia e interdependência. A necessidade de Controle consiste para cada membro, em definir para si mesmo suas próprias necessidades no grupo e também as de cada um que com ele forma o grupo. Os mais dependentes abdicam de suas