Teoria das janelas quebradas
Ao consideramos a aplicação de uma política de tolerância zero, aludimos quase que de forma imediata a uma proposta de tornar a polícia mais repressiva, invasiva e agressiva, para desta forma combater a criminalidade crescente no mundo em que vivem os. Como se existisse a necessidade de uma polícia que pudesse cometer diversos ilícitos sobre o nobre pretexto de combater o crime.
Muito pelo contrário, na política de tolerância zero temos como requisitos principais para sua implantação o absoluto respeito ao Estado Democrático de Direito, respeitando a estrita legalidade dos atos dos agentes policiais e valorando a este como um representante de um Estado pacífico, mantenedor da ordem e da harmonia, em prol de uma sociedade e de todos seus cidadãos.
É destes cidadãos que deve brotar um grande desejo de repelir a violência em todas suas formas, tal desejo deve ser apoiado por um Estado forte que aplique de forma coerente tal filosofia, entendendo que tal política acabará atuando de forma indireta no enfrentamento ao crime.
Tal política é embasada na Teoria das Janelas quebradas, onde se toma por consideração que o primeiro passo a cumprir, seria a tomada de consciência do estado da importância do cumprimento de seus deveres legais para com a população, oferecendo a esta uma condição digna de vida e reconquistar a confiança desta, conseguindo estabelecer uma aliança que deve existir entre Estado e cidadãos.
Teoria das Janelas Quebradas
Esta foi um teoria elaborada por dois criminologistas americanos, James Wilson e George Kelling , e publicada na The Atlantic Monthly, mostrando a reação de causalidade existente entre a desordem e a criminalidade.
O estudo realizado pelos criminologistas tinha por base uma experiência executada por um psicólogo americano Philip Zimbardo, que deixou um carro num bairro de classe alta na cidade de Palo Alto, Califórnia. Na primeira semana o carro permanecia intacto, entretanto após quebrar uma