Resenha
Autor: Rosângela Firmino dos Santos
Período: Acadêmica do 4º Período de Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara
Analisando a obra de Ferdinand Lassalle, encontro então, duas constituições. A do povo e a do Estado. Uma imposta pela minoria, a outra desorganizada e subjugada pelo Poder do Estado, embora seja a maioria. Uma que está nas ruas, outra que está escrita, no papel. Uma real e efetiva, outra que não corresponde à constituição real, sem raízes nos fatores do Poder que rege o país. Onde está a essência?
Com tanta tecnologia (alcançada com a utilização dos banqueiros, nos grandes investimentos), o que avançamos em termos de constituição? O que avançamos efetivamente? Estamos em estado (e não no Estado) feudal, burguês, absolutista, aristocrático, totalmente avançado e melhorado tecnologicamente falando.
O poder da minoria aristocrática que se veste para agradar o rei, com sua presença, no Senado, diga-se, obediente, com passagens pagas para toda família, benesses e submisso à soberana voz do rei, em troca de um salário oneroso para a massa populacional, com a função de nada questionar, para não desagradar o rei. Esse é o teatro montado, com o povo interpretando o papel de bobo da corte na Constituição.
Essa mesma "massa" é de grande utilidade para uso do Estado. É ela que fabrica os materiais bélicos, de defesa para a nação. São armas que serão utilizadas pelas chamadas "Forças Armadas" como o próprio nome diz. E contra quem? Nação contra nação? Ah! Compra essa idéia! Será usada contra a "massa" que questionar os verdadeiros fatores reais do poder na Constituição. É o maior coice, no sentido literal da palavra, em quem honestamente contribuiu para o progresso, como forma de sufocar e fazer calar a voz do povo.
As forças armadas existem para combater o inimigo, nocauteá-lo e até matá-lo se for preciso para defender qualquer aproximação que possa ameaçar os interesses