Teoria das janelas quebradas
O presente trabalho tem por finalidade estudar os fundamentos da Teoria das Janelas Quebradas, modelo norte-americano de política de segurança pública no enfretamento e combate ao crime, principalmente numa visão conceitual de desordem como fator de elevação dos índices de criminalidade.
Em 1982 foi publicada na revista The Atlantic Monthly uma teoria elaborada por dois criminologistas americanos James Wilson e George Kelling a Teoria Das Janelas Quebradas (Broken Windows Theory). Que tem por objetivo mostrar a relação de causalidade que existe entre a desordem e a criminalidade.
O estudo realizado pelos criminologistas tinha por base uma experiência executada por um psicólogo americano Philip Zimbardo, que deixou um carro num bairro de classe alta na cidade de Palo Alto, Califórnia. Na primeira semana o carro permanecia intacto, entretanto após quebrar uma janela, passado poucas horas o automóvel estava totalmente danificado e roubado por grupos vândalos que por ali passavam.
Segundo os autores, caso se quebre uma janela de um prédio e imediatamente ela não seja consertada as pessoas que por ali passarem irão concluir que não existe autoridade responsável pela conservação da ordem naquela localidade. E logo todas as outras janelas serão quebradas. E em pouco tempo acontecerá a decadência da própria rua onde apenas as pessoas desocupadas ou aquelas com tendências para o crime irão se sentir bem naquele local, criando dessa forma um terreno propício para a criminalidade.
Nos últimos trinta anos quando a criminalidade nos Estados Unidos atingia níveis altos que preocupavam a população americana e principalmente os responsáveis pela segurança pública, foi implementada um Política Criminal de Tolerância Zero que seguia os fundamentos da Teoria das janelas quebradas.
Nova York – Tolerância Zero
A criminalidade em Nova York teve um crescimento lento e constante ao longo dos anos 70 e 80 em virtude da