Teoria da Contigência
A Teoria da Contingência representa a mais recenet abordagem integrada na Teoria da Administração. Muito embora suas raízes remontem aos primeiros estudos de Woodward, de Bruns e Stalker, de Chandler, de Emery e Trist, de Sherman, de Evan, somente em 1967, com o trabalho de Lawrence e Lorsch é que passou a constituir uma preocupação consolidada e coerente.
A Teoria da Contigência é eminentemente eclética e integrativa, já que tende a assimilar os conceitos das diversas teorias da Administração. A abordagem contigencial é a mais eclética e integrativa de todas as teorias administrativas. Além de considerar todas as contribuições das diversar teorias anteriores, a Teoria da Contigência consegue abranger e dosar todas as cinco variáveis básicas da teoria administrativa, a saber: as tarefas, as pessoas, a tecnologia e o ambiente. É principalmente com a Teoria da Contigência que se nota com mais saliência um fato que desde a Teoria Estruturalista foi levantando: as fronteiras entre as diversas teorias e escola tornam-se cada vez mais incertas e permeáveis com um crescente e pujante intercâmbio de idéias e de conceitos.
A Teoria da Contigência leva em conta todas as teorias sobre a administração, dentro do prisma da Teoria de Sistemas. Os conceitos de todas as teorias administrativas anteriores são redimensionados, atualizados e integrados dentro da abordagem sistêmica, para permitir uma visão conjunta, molar e abrangente.
Como dizem Scott e Mitchell, “a visão contigencial das coisas parece ser algo mais do que simplesmente colocar vinho velho em botijas novas”. Dizem aqueles autores que a relação existente entre a abordagem contigencial e a Teoria de Sistemas é paralela à relação existente entre a abordagem contigencial e a Teoria de Sistemas é paralela à relação existente entre a abordagem neoclássica e a abordagem clássica. Os neoclássicos tentaram estender a Teoria Clássica. A abordagem contigencial fez a mesma