reflexão
O amor, palavra hoje muito banalizada, mal interpretada, mal compreendida, talvez pelo sistema econômico vigente no mundo este capitalismo exacerbado que busca mercantilizar tudo, objetos, inventos, chegando comercializar até pessoas, pior de tudo tornar gente descartável. Mas o amor é mais que isto, é um sentimento, é uma relação, apesar de estar pouco ofuscada esta óptica dele.
Para compreender o amor, e ele nas relações, é necessário defini-lo, e para isto tem que recorrer aos gregos, que o definem e o dividem em três palavras, Eros, Philia e Ágape. Eros é o amor de desejo carnal, sexual, é uma forma de amor possessivo. Philia é o amor de amizade, um amor entre amigos. Ágape é o amor de doação, aquele amor que não espera nada em troca, é uma forma de amar e se entregar totalmente.
Hoje em dia é muito comum ouvir “eu te amo” nas ruas, no Shopping Center, enfim em vários lugares, mas é dito estas três palavras a amigos, para namorados, cônjuges, mas também a coisas, objetos. Sem saber são utilizadas estas definições gregas num simples “eu te amo”.
Para os relacionamentos, estas palavras são muito comuns, qual o casal que não diz, ou não disse eu te amo? Realmente seria raro. Porém amigos também dizem isso. Pessoas dizem que amam tal objeto, coisa. A compreensão humana atual inverteu o sentido do sentimento amor e o banalizou. Mais do que nunca se faz necessário resgatar o sentido do amor nas relações. Pois para uma relação se tornar duradoura necessita de alguns “amores”. Amizade necessita de amor.
Para um relacionamento de verdadeiro de amizade utilizamos o amor como elo, como a ligação, ou em termos atuais como o link da amizade, é o que une os amigos. Este amor em grego é o philia amor entre pessoas sem interesse carnal, sexual, uma forma de amar buscando reciprocidade. Existem também os chamados “melhores amigos” estes possuem o amor philia e outro amor o ágape.
O amor Eros, que é o possessivo se encontra na paixão, onde