Teoria da comunicação
Engraçado ver neste livro a dica do visor de cartolina, pois na época as máquinas fotográficas eram analógicas e com filmes fotográficos. Tirar imagem a esmo e selecionar a melhor era um exagero que poucos podiam se dar ao luxo. Hoje não há mais esta preocupação com o clique único.
Podemos testar diversos enquadramentos, poses e afins e sem nenhum custo adicional selecionar o que mais nos apraz.
Nos capítulos seguintes, vemos a importância da consciência, de definir claramente o objetivo da fotografia, qual mensagem quero passar através daquela imagem, o porquê ela “merece” ser eternizada no meu clique ou como é dito no livro: “Pense primeiro, fotografe depois”. Esta ideia é válida, mas na era digital ela têm sido deixada de lado. Tenho amigos fotógrafos que dizem o contrário: Fotografe, experimente e depois pense. Teste, utilize a tecnologia a seu favor. Gosto de poder compactuar com as duas ideias.
A seguir vemos a importância do ponto de vista, o autor cita o cientista H.J. Morton que afirma que o fotógrafo não pode alterar a imagem como um pintor faria, acrescentando ou retirando objetos da cena. O fotógrafo deve reproduzir exatamente o que vê, sendo o ponto de vista o único privilégio a sua disposição. Apesar da variedade de ferramentas de edição de imagens disponíveis atualmente esta afirmação ainda é um diferencial para os fotógrafos.
O autor nos fala sobre a arte da composição, sua