Estudo de capacidade de suporte
1.INTRODUÇÃO
1.1Classificação do curso d’água.
As águas doces são as águas terrestres com baixíssimos índices de sal, como fonte de recarga, advém principalmente da chuva, que é quase água pura, devido a seu baixíssimo índice de CO2 e oxigênio (Di Bernardo et al , 2000).
O RIO Napoleão, de acordo com a resolução CONAMA nº357 de 2005, se enquadra na classe 3 nos rios de água doce , ou seja, destinado ao abastecimento para consumo, após tratamento convencional e para a irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas, forrageiras entre outras, com oxigênio dissolvido mínimo permissível de 5 mg/L. 1.2 Autodepuração dos rios
Os rios possuem características essencialmente dinâmicas, seja nos aspectos físicos, químicos ou biológicos. Quando ocorre qualquer alteração de sua estabilidade, como lançamentos de efluentes, o mesmo tende a tentar readquirir suas características anteriores. As características das águas residuárias domésticas e, em grande parte das industriais, é que as mesmas possuem uma grande quantidade de matéria orgânica, as quais possuem, por outro lado, um grande poder energético, constituindo parte da alimentação de peixes, bactérias e protozoários (Revista DAE, 1975). Ao ingerir esse alimento as bactérias e outros seres microscópicos transformam os compostos orgânicos em aminoácidos, amônia, ácidos graxos e outros, fontes vitais de energia.
Esses processos se fazem a custa de oxigênio existente no meio, o qual pode se consumir por total, dando continuidade a estabilização pelo processo anaeróbio. Com a estabilização dos compostos oxidáveis, o consumo de oxigênio tende a diminuir, ocorrendo ainda outros fatores que possibilitem a estabilização do curso d’água como: a sedimentação de matérias em suspensão, promovendo a clarificação da água com maior incidência solar; a proliferação de organismos fotossintetizantes devido ao aumento no oxigênio dissolvido, buscando novamente a