Teoria da Comunicação
Segundo semestre 2012
Carolina Guarita
Evelyn Menache
Turma: 2O DPM
Professor Diogo Andrade Bornhausen
Sociedade do Espetáculo - Guy Debord
Guy Debord denomina a sociedade atual como sociedade do espetáculo, ou seja, uma sociedade em que todas as relações se baseiam em imagens. Na opinião do autor, a sociedade passou por três fases: a do “ser”, “ter”, e agora a do “parecer”. Sendo a última a priorização da imagem, fazendo com que os indivíduos se transformem nas mesmas e que, assim, haja uma superficialização das relações, uma vez que as imagens podem ser facilmente modificadas.
Alguns anos antes, Walter Benjamin contextualiza essa mesma ideia no que ele dá o nome de “valor de exposição da sociedade”. Conceito semelhante ao de Debord “o que aparece é bom, é bom o que aparece”. As duas ideias expressam, basicamente, que quanto mais for exposto melhor, explicando, assim, a imensa importância que se tem com a mídia e com o que ela dissemina. Por exemplo, muitas pessoas desconhecem uma noticia que não foi exibida nos jornais, revistas ou qualquer meio midiático.
Pode-se perceber que a vida individual também é atingida. Nas redes sociais, tenta-se sempre construir uma imagem positiva de si mesmo. Pessoas fazem “álbuns” com o intuito de estruturar essa “sua imagem”. Nesses mesmos álbuns , uma narrativa é criada para gerar certa impressão aos espectadores. Porém, a medida que essa tentativa de criação das próprias imagens (e com isso a super importância com as mesmas) cresce, a formação de uma personalidade vai anulando-se.
A sociedade do espetáculo também usufrui do mercado capitalista, mais especificamente dos produtos que enfatizam a construção da imagem. O que gera o que o autor chama de “comportamento kitsch”. A moda é um exemplo. A cada estação a imagem do indivíduo é reconstruída e assim, o próprio é reconstruído.
Outro pensador que discorreu sobre a relação da imagem com a realidade