Teoria da comunicação
A compreensão da comunicação como dialogia é, sem dúvida, um dos modelos mais influentes da comunicação. Essa corrente possui um caráter arbitrário e limitado.
Segundo Habermas, a modernidade está amadurecendo para o desenvolvimento de uma racionalidade comunicativa, constituída na interação comunicativa de sujeitos capazes de linguagem e ação.
Ela é concebida como um processo dialógico, através do qual sujeitos, capazes de linguagem e ação, interagem com fins de obter um entendimento.
Pontos centrais de sua teoria da comunicação: a compreensão da comunicação como interação, centralidade da linguagem como medium privilegiado do entendimento
Explicando a relação social: Nesse processo, faz-se possível ultrapassar o nível da cotidianidade, onde impera o consenso ingênuo (não problematizado, mas a qualquer hora problematizável).
Habermas recupera, na sua teoria da ação comunicativa: No primeiro caso, incorpora a tese de que falar é agir socialmente, ou seja, constitui uma forma de vida e de seguimento a regras gestadas socialmente. No segundo caso, assume a tese de que falar coisas significa fazer proferimentos que estabelecem relações sociais. Nesse sentido, a sua teoria ultrapassa a esfera da lingüística e se configura como pragmática.
A linguagem é compreendida como proposição inserida no processo normal de interação linguística. A teoria da competência comunicativa postula que todo ato de fala é composto de uma dupla estrutura: uma frase performativa (que cria uma relação intersubjetiva) e uma frase proposicional (que expressa o objeto sobre o qual se fala). Corresponde a tríplice função da linguagem: de apresentação, de interpretação e de expressão.
Uma situação comunicativa ideal é, portanto, pressuposta em todo o diálogo, na estrutura linguística dos ´atos de fala`, que apresentam pretensões de validade, passíveis de serem criticadas e fundamentadas sobre a força do melhor argumento.
A análise de Habermas voltada